A Doutrina Israelense

Gosto muito de livros sobre guerra e biografias militares. Em alguns deles você aprende uma técnicazinha, outros conseguem a proeza de não deixar você desgrudar deles. Mas esse sobre o qual eu vou falar agora é daqueles que te deixam de queixo caído. Que são mais do que um relato de proezas militares. Uma lição para a vida.

Você dever ter assisto ao filme “300” que foi baseado no livro “Portões de Fogo” que foi escrito por Steven Pressfield, que é autor de vários outros livros sobre guerra e assuntos militares e que também escreveu “A Porta dos Leões” que é o livro sobre o qual estamos falando.

a-porta-dos-leoesO tamanho do livro e o seu preço não são encorajadores mas como eu tinha o tempo de uma viagem de 16 horaspara ocupar decidi encarar.

O livro relata algumas das batalhas da Guerra dos Seis Dias entre Israel e os países árabes do entorno. Israel, ent

ão um país jovem (embora antigo como povo) apesar da sua inferioridade em números absolutos tanto em tropas quanto em equipamentos e mesmo cercado por todos os lados conseguiu uma vitória acachapante.

Mais do que a descrição dos feitos que levaram à vitória o livro fala da determinação das forças israelenses em vencer e como acreditavam na própria vitória. É um choque cultural tremendo. Você entende o que é doutrina e valores de uma força quando lê esse livro. Os relatos dos combatentes se alternam e se cruzam e muitas vezes e mostram também como autonomia, confiança e preparo deveriam estar na pauta de quem não vê outra alternativa senão vencer.

Vale pela lição de vida, pelo conhecimento histórico que o volume traz e por ter feito minha longa viagem parecer curta.

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